Colonia del Sacramento, puro charme e história

Colonia del Sacramento é uma pequena e charmosa cidade do Uruguai. Um verdadeiro encanto. Não há quem que não fique surpreso com a simplicidade e a beleza colonial do lugar. É a típica cidadezinha do interior, mas com um pé no passado. Ou melhor, ainda com os dois pés em seus tempos remotos. Lá, em Colonia del Sacramento, definitivamente o tempo não parece ter andado. Para se ter ideia, é comum ver carros antigos circulando pelas ruas – antigos mesmo. E esses e outros detalhes históricos enaltecem ainda mais o passado da mais antiga cidade uruguaia.

Em 1995, a UNESCO declarou a pequena cidade – mas grandiosa em história – como Patrimônio Mundial da Humanidade. A partir daí Colonia del Sacramento se firmou ainda mais como um local turístico, sendo atualmente um dos principais roteiros do Uruguai. Então, amigo viajante, a visita à cidade é considerada “obrigatória” para quem deseja conhecer as raízes uruguaias.

 

Colonia del Sacramento foi uma excelente surpresa pra mim. Pensei que seria um destino para passar batido, mas foi um lugar que me surpreendeu pela beleza, encanto e simplicidade. 

 

 

Colonia del Sacramento

A melhor maneira de conhecer Colonia del Sacramento é a pé ou de bicicleta. Em poucas horas é possível conhecer praticamente tudo. Na Av. General Flores, principal via da cidade, é onde tudo acontece. Nela é possível alugar bike, pegar taxi, conhecer os melhores restaurantes, encontrar boas hospedagens.

 

Quantos dias em Colonia del Sacramento?

É possível andar por Colonia del Sacramento em apenas um único dia, mas existem muitas atividades para se fazer. Vai do tempo disponível e do objetivo de cada viajante. Por exemplo, se você gosta de entrar em museus, pesquisar, conhecer a história, considere, então, 48 horas. Mas se você quer apenas conhecer, tirar fotos nos principais pontos turísticos, um dia basta. É basicamente isso.

 

Alimentação

Na Av. General Flores se concentram vários restaurantes, mas para conseguir uma refeição com preço justo – pelo menos para mochileiro mão de vaca – tem que pesquisar um pouco. Nos pequenos becos, entre uma rua e outra, também há restaurantes, mas são mais caros (alguns são bem estilosos e chiques). O segredo é sair batendo perna e olhando os menus, já que grande a maioria dos restaurantes de Colonia del Sacramento estampa os preços na própria fachada. Mas a melhor opção é a mesma de sempre: cozinhar no hostel.

 

Continue lendo, mas talvez você se interesse também pelos seguintes posts:

Cabo Polônio, a rústica e inóspita praia do Uruguai

Punta del Diablo: um balneário alternativo no Uruguai

Praça Independência: múltiplas atrações sob a mira da estátua de José Artigas

 

O que fazer em Colonia del Sacramento

Colonia del Sacramento tem bastantes atrações. Para quem curte pontos turísticos, lá é o lugar. Porque praticamente todos os locais são considerados verdadeiras atrações. A verdade é que cada cantinho de Colonia tem algo a dizer. Muitas coisas aconteceram naquela pequena cidade. Cada rua tem uma história a ser contada, e quem tiver ouvidos e tempo para ouvir, vai sair de Colônia del Sacramento satisfeito e maravilhado com o pequeno povoado.

 

Embora possa ser conhecida em apenas um dia, Colonia del Sacramento merece ser explorada com calma. É muita história, detalhes e charme para absorver num único dia.

 

 

Centro BIT – Seu passeio em Colonia começa aqui!

Um espaço moderno e com arquitetura bem arrojada comparado ao restante da cidade. É quase um paradoxo em Colonia del Sacramento. Nesse lugar, no Centro BIT, se conhece o patrimônio natural e cultural de Colonia e também do resto do Uruguay. É um ótimo local para dar o start em sua caminhada pela cidade histórica. O mais legal deste espaço é que possui uma sala audiovisual de 360º que conta toda a história do país. Eu não resisti e filmei. (Sorry Mujica). Veja abaixo:

 

Espaço Multicultural AFE

É um centro de exposições de Colonia del Sacramento. Situa-se em uma antiga oficina do século XIX. Quando fui estava fechada, mas vale a pena se informar sobre. Vai que esteja rolando algo legal, não é?

 

Antigo Portal e Muralha

A antiga muralha de Colonia del Sacramento é um dos principais ícones da cidade. Grande parte da fortificação não existe mais. O local foi inaugurado em 1745. 

 

Calle de los Suspiros (Rua dos Suspiros)

A Calle dos Suspiros chama a atenção logo de cara. Parece um quadro de tinta óleo, mas só que real. Entende? A coloração das casas, os descascados, as plantas, o chão… É mesmo uma obra de arte a céu aberto.

O maior encanto é o seu mistério. Há algumas histórias sobre a origem de sua denominação. A primeira que “roubei” de um dos guias é a seguinte: Ali era um refúgio de marinheiros, onde naquele lugar havia um ponto de prostitutas que quando os oficiais passavam por lá, elas suspiravam. A segunda diz que no final daquela rua eram executados os condenados à morte – onde acontecia o último suspiro. E também há outra teoria, um pouco mais fantasiosa, mas que diz o seguinte: Uma mulher sempre esperava seu amado no final daquela rua para eles pudessem namorar à margem do rio, mas um dia apareceu um homem mascarado e tirou a vida da pobre moça. Independente da história, algo engraçado ou trágico aconteceu por ali.

 

Plaza Mayor (Praça Maior)

A praça era um espaço utilizado para o comércio livre e também para o treinamento físico de militares, além de ter sido um lugar de referência para o contrabando de escravos.

 

Museo Portugués (Museu Português)

Está localizado em frente à Plaza Mayor. E seu acesso se faz através de uma casa do século XVIII, mas em sua frente se encontram estilos diferentes de construção, de um lado espanhol, do outro português. Aliás, amigo viajante, essa é umas das maravilhas de Colonia del Sacramento: a mistura arquitetônica dos dois países.

 

Museo Naval (Museu Naval)

Fundado em 2009, este museu está localizado na Casa de Lavalleja, e pertence à Armada Nacional. Nesse museu é possível ver algumas peças da artilharia naval portuguesa dos séculos XVI e XVII. Quando fui estava fechado. Mas fica aqui a sugestão.

 

Ruínas do Convento de San Francisco Xavier

Está situada na esquina da Calle Enriquez de la Peña e da Calle del Comercio. As ruínas são os restos de uma imponente construção do ano de 1694, o que faz dela uma das mais antigas do Uruguai.

 

Farol

O Farol de Colonia del Sacramento está em uma das esquinas do Convento de San Francisco Xavier. A sua construção teve início em 1845, mas foi interrompida na época por conflitos, sendo concluída em 1857. É um dos pontos turísticos mais movimentados do povoado.

 

Casa de Nacarello

Uma casa portuguesa do século XVIII, mas que foi reconstruída em 1992. O objetivo desse pequeno museu é mostrar como eram as residências daquela época. Bem interessante.

 

Museu Municipal Dr. Bautista Rebuffo

Talvez o museu mais completo de Colonia del Sacramento, também do século XVIII. Ele mostra a história da cidade – evidentemente –, mas fala dos primeiros aborígenes e faz uma comparação com os dias atuais. É bem bacana.

 

Museu de Azulejos

Casa portuguesa de aproximadamente 1740, mas que foi recriada em 1966 e inaugurada em 1988. Em resumo, é um museu que apresenta uma coleção de azulejos que pertenceu a Jorge Páes Vilaró – membro de uma das famílias mais tradicionais do Uruguai. Dentro da coleção destacam azulejos portugueses originais dos primórdios de Colonia del Sacramento.

 

Arquivo Histórico Regional

É pra quem gosta mesmo de história. Trata-se de um lugar que se encontra a maior quantidade de informação da antiga Colonia del Sacramento. É possível também apreciar as amostras dos objetos encontrados nas escavações das ruínas da casa do Governador português.

 

Basílica do Santíssimo Sacramento

A famosa igreja de Colonia del Sacramento foi construída em 1680. É um dos grandes atrativos da cidade. Rende boas fotos, tanto de longe quanto de perto.

 

Museu Indígena Roberto Banchero

O museu se localiza numa edificação neoclássica do século XIX. O local foi aberto ao público em 1988. Além da história indígena e da exposição de itens da cultura aborígene, há também algumas obras de artistas plásticos uruguaios.

 

Centro Cultural Bastión Del Carmen

Uma das maiores atrações de Colonia del Sacramento, o Centro Cultural Bastión Del Carmen conta com salas de exposição, teatro, ruínas, oficinas. Se o seu tempo em Colonia for reduzido, considere colocar esse em sua lista.

 

Plaza de Toros

Um pouco distante do centro de Colonia del Sacramento está a Plaza de Toros, uma praça que foi inspirada nas praças espanholas. É uma das mais belas arquiteturas da cidade. Rende ótimas fotos, no mínimo.

 

Museu dos Naufrágios e Tesouros

Um museu que recebe um montante de representações de naufrágios do Rio de la Plata, além de possuir inúmeras histórias e lendas dos famosos naufrágios da região. Peguei fechado, mas também fica aqui a dica. 

 

Hospedagem em Colonia del Sacramento

Achar albergue em Colonia del Sacramento não é problema. A cidade é repleta de turistas, e a infraestrutura aguenta a demanda de gente. Mas mesmo sabendo disso, vale a pena fazer sua reserva antecipadamente.

Fiquei em um hostel ótimo – parecia mais hotel de alto padrão –, estruturado ao extremo, barato e muito bem localizado.

 
Hostel & Suítes Del Rio

Localização: Rivadavia 288, 70000 – Colonia del Sacramento. Próximo aos principais atrativos da cidade. Distância dos terminais (ônibus e fluvial): 8 min a pé. Veja mais fotos da hospedagem e reserve pelo Booking. Clique aqui!

 

Pousadas em Colonia del Sacramento

Veja aqui a lista completa de hostels, pousadas e hotéis em Colonia del Sacramento.

 

Como chegar a Colonia del Sacramento

 

Do Uruguai

Se você estiver viajando pelo Uruguai, é necessário ir à Montevidéu, mais precisamente no Terminal Três Cruzes – Único terminal da capital.

Diversas empresas de ônibus operam nesse destino, mas a mais tradicional é a COT. Há ônibus a cada duas horas.

Distância: 180 km – Via Ruta 1.

Tempo de viagem: 2 horas.

Valor:  +/-  R$ R$ 38,00  | $ 280 pesos uruguaios.

 

Da Argentina

A maneira mais fácil, rápida e tradicional é ir através de barco, que parte de Puerto Madero, em Buenos Aires.

Três empresas operam nesse trecho: Buquebus (a mais utilizada e com mais horários), Seacat e Express.

Distância: 50km – Via Rio da Prata.

Tempo: 3 horas.

Valor: Consulte o site das empresas acima, os valores oscilam sempre.

 

Colônia del Sacramento e sua história 

Andar por Colonia del Sacramento é fazer um passeio ao passado. Caminhar nas ruas da cidade é reviver – de uma maneira bemmm branda – o motim entre Portugal e Espanha.

Situada às margens do Rio da Prata, Colonia del Sacramento foi palco de grandes conflitos entre os dois países. Em cada rua e construção, uma história pode ser contada. É mesmo uma cidade história e rica, muito rica em passado.

Colonia del Sacramento foi fundada em fevereiro de 1680 pelo governador português Manuel Lobo. No mesmo ano, tropas espanholas tomaram à cidade e a destruíram por inteira. Após negociações, Colonia foi devolvida para os portugueses.

No inicio da ocupação em Colonia del Sacramento, foram construídos apenas cabanas de palha, a fim de não caracterizar uma ocupação permanente – pacto feito com a Espanha. Já em 1683 – tempo que nem existia cachorro quente –, a segunda fase da colonização teve início. Algumas construções ganharam forma, e os esforços para desenvolver a cidade foram grandes. Percebendo isso, a Espanha, em 1705, voltou a atacar – e a única construção que sobrou daquele período foi o muro do Convento de San Francisco Xavier. A Espanha venceu a disputa e a cidade ficou inativa por aproximadamente 10 anos.

Portugal retornou para Colonia del Sacramento em 1716 e a cidade começou a ganhar forma de verdade. Algumas construções – daquela época – são mantidas até hoje.

Em 05 de março de 1807 os britânicos arrebataram Colonia del Sacramento do domínio espanhol, e mais tarde foi recuperada com as tropas espanholas e crioulas. Desde setembro de 1807, José Gervasio Artigas – sim, ele está em todos os lugares – deteve temporariamente o comando da cidade, e em 1811, o mesmo desertou do exército espanhol.

Em 1818, depois de 40 anos, foi novamente ocupada por Portugal após a invasão luso-brasileira de 1816, mas em 02 de dezembro de 1828 – até que enfim – permaneceu sob a soberania do Estado Oriental do Uruguai.

Durante os anos seguintes, até o século XX, a cidade cresceu e se espalhou em população, recebendo muitos imigrantes. Colonia del Sacramento se tornou um bairro, conhecido como Bairro do Sul ou Cidade Velha. E mais do que isso, Colônia foi ocupada pela classe trabalhadora e por famílias pobres que podiam apenas pagar o aluguel daquelas velhas casas, o que ajudou a manter a condição original de muitas propriedades – e muitas estão até os dias atuais.

Desde o dia 06 de dezembro de 1995, Colonia del Sacramento é considerada patrimônio Mundial da Humanidade.

 

Minha viagem a Colônia del Sacramento

Era 02 de janeiro de 2014. A chuva lavava todo o Uruguai. Acordei em um chão de hostel em La Paloma, uma cidadezinha uruguaia. E, naquele dia, meu destino era certeiro: Colonia del Sacramento. Já estava com meu roteiro atrasado em 1 dia e, naquela manhã, não tinha pra onde fugir. Era hora de partir.

Após passar uma virada de ano novo incrível e com amigos recém-descobertos, a partida foi mais dura do que eu poderia imaginar. A chuva era o empurrão que eu necessitava para sair dali, mas minha vontade era de permanecer naquele lugar até o fim das minhas férias.

Solicitei um taxi para me levar ao terminal de La Paloma, mas Roberta, brasileira de Porto Alegre, me ofereceu uma carona. Eu aceitei.

Se há algo que não aprendi em viagens – até agora – é fazer o desapego com pessoas. Que tarefa difícil. Fui o caminho todo de La Paloma a Colonia del Sacramento com uma sensação de perda indescritível, mas a mochila não perdoa.Era hora de sair dali. O tempo chuvoso foi mudando ao longo do caminho e, já no final da tarde, tive o privilégio de conseguir enxergar o pôr do sol na estrada. Fiz uma rápida baldeação em Montevidéu e segui viagem para a cidade histórica de Colonia del Sacramento.

Cheguei no fim da noite ao terminal e fui caminhando até o hostel, um trajeto tranquilo e feito em poucos minutos. Aliás, pegar taxi em Colonia del Sacramento é completamente desnecessário. É tudo pertinho.

O Hostel que fiquei hospedado era incrível, tudo completamente impecável, bem arrumado e limpo. Os quartos eram divididos em masculino e feminino – esse foi a único aspecto negativo que considerei –, já que em hostel essa divisão de sexo não tem a menor importância.

A minha primeira noite em Colonia del Sacramento foi bem tranquila, saí do hostel para comer, mas me assustei com os preços. Pagar 35 reais num prato de comida estava fora de cogitação. Tive que me contentar com um cachorro quente prensado, muito parecido com os lanches feitos nas barraquinhas de São Paulo.

Após comer, fui dar uma volta pela cidade. E não vi nada de tão interessante. Mas era porque estava de noite e todos os pontos turísticos estavam fechados. Fiquei sentado numa praça até dar sono. Antes de ir pro hostel, um sujeito se aproximou para me oferecer drogas. Não foi surpresa alguma, já que em todos os países que passei pela América do Sul aconteceu o mesmo. E pra quem mora o Brasil, como a gente, isso não é novidade alguma, né?

O dia seguinte foi mais interessante. Conheci os principais pontos turísticos e me surpreendi com a calmaria da cidade. As ruas largas e arborizadas enchiam os olhos, e os carros antigos estacionados completavam a cena. O sol castigava. Fui obrigado a procurar uma sombra, acabei parando no Parque AFE, e o que era para ser uma sombra passageira, me fez ficar por ali a tarde inteira. Terminei o livro que estava lendo e saí de bobeira para andar.

No Uruguai, o sol põe por volta das 21h e isso faz com que todo o período seja longo e proveitoso. O dia estava terminando e eu estava satisfeito do que já havia conhecido, mas queria conhecer algumas outras coisas e, no dia seguinte, iria focar desses lugares – até então desconhecidos.

Quando cheguei no hostel, tive a surpresa de ver um movimento, já que na noite anterior está tudo muito tranquilo e quase sem ninguém. Após o banho, desci para o quintal e vi uma espécie de bar improvisado, com uma lousa sendo utilizada como menu. As opções não eram muitas, basicamente cuba libre, caipirinha, tequila, absinto e alguns outros destilados.

Estava curioso para ver o que iria acontecer. Sentei numa das cadeiras e fiquei mexendo no celular, mas logo em seguida uma argentina da província de Buenos Aires se sentou próximo e começamos a conversar. Cabe dizer que a capital Argentina se encontra bem próxima a Colonia del Sacramento, então, não é nada incomum encontrar argentinos espalhado por todos os lados.

O dono do bar improvisado também apareceu, – outro da argentina – e começamos a falar de viagens e da vida de cada um. O argentino tinha uma história interessante, diz ele ter saído de casa aos 22 anos com a sua namorada, sem data para voltar. Ele já estava há 03 anos na estrada, agora sem a namorada, mas manteve o projeto de viver no mundo. Segundo o próprio sujeito – que já não me recordo mais o nome –, me disse que estava em Colonia del Sacramento há 02 meses e que tinha vindo de Bahamas num navio com apenas 50 dólares no bolso. Se a história é verdadeira, não sei dizer, mas era interessante escutar suas aventuras. Já a garota argentina, era arquiteta, e tinha o sonho de conhecer a arquitetura de Colônia de Sacramento. O sonho dela estava sendo realizado. 🙂

Após alguns minutos, mais indivíduos sentaram à mesa, e na somatória final estávamos em 08 pessoas: 03 argentinas, 04 argentinos e apenas eu de brasileiro. A noite foi bem interessante e divertida, totalmente ao contrário da anterior. As meninas começaram a dançar Cumbia e logo me chamaram para dançar – tarefa difícil para um brasileiro que não sabe nem sambar, mas a noção básica de forró me ajudou a não passar tanta vergonha. Enfim, uma noite foi regada de risadas, danças e fernet com coca-cola (mistureba típica argentina).

Pela manhã, juntei minhas tralhas e segui para alguns museus. Logo depois fui para o terminal. Era hora de da tchau. Fui embora de Colonia del Sacramento satisfeito do meu roteiro e ansioso do que iria encontrar pela frente. O destino era a capital Montevidéu.