Recentemente tive meu depoimento publicado no Correio Braziliense. Tema: Viajar Sozinho.
Reportagem de Capa | Na estrada da vida
Depoimentos de pessoas que viajam sozinhas e de bem com a vida. Em comum, o sentimento de pertencer a algo maior: à humanidade
Por Rafael Campos – Jornalista | Revista Correio Braziliense
A fortuna pertence aos andarilhos
Quando, ainda no ensino médio, o publicitário e blogueiro Rafael Kosoniscs, 30 anos, do Seu Mochilão (seumochilao.com.br), começou a fazer as excursões da escola, percebeu o quanto gostava de viajar. “Percebi naquele período o gosto de estar sem a companhia dos pais, e senti pela primeira vez a sensação de ‘liberdade’. A partir de 2005, comecei a viajar para valer, de forma independente e quase sempre sozinho.”
Foi em Paraty, no Rio de Janeiro, que a saga começou. “Fui pela curiosidade, para saber o que sentiria e o que aquela experiência poderia causar em mim. Foi ali que peguei gosto em viajar desacompanhado. Já rodei praticamente toda a América do Sul, fiz sete viagens pelo nosso continente, seis delas, sozinho.” Para o publicitário, o que mais causa prazer nesses momentos é a autonomia que o viajante tem para determinar o percurso. Nâo há ninguém para agradar além de si mesmo e, dessa forma, não há limitações sobre o que pode ser feito ou não.
E isso torna a preparação também mais interessante. Mesmo que a organização peça os mesmos procedimentos, tudo fica nas mãos de quem viaja. “Procuro mesclar viagem de aventura com viagem urbana. Procuro destinos que tenham a ver comigo, leio blogs de viagem, converso com amigos, compro guias e elaboro meu itinerário de forma minuciosa, mas com abertura para tempo livre, com a intenção de abrir espaço para oportunidades não planejadas. O inesperado sempre acontece”, frisa Rafael.
E o inesperado pode surgir. Rafael lembra quando, em um ônibus que seguia da cidade de Arica, no Chile, para La Paz, na Bolívia, o veículo parou no acostamento e o motorista se encaminhou para a parte traseira do veículo com o objetivo de ajudar os passageiros a preencherem o papel de imigração. “Esse ônibus não era turístico, só havia eu de estrangeiro. O motorista me pediu para ajudá-lo. Se formaram 2 filas no ônibus, uma para o motorista, e outra para mim. Aquilo mexeu muito comigo. Estava perto do Brasil, mas em uma realidade completamente diferente.”
Aos que ainda temem viajar sozinho, Rafael acredita que essa é o tipo de experiência necessária para todos. “Acho que as pessoas não têm medo de viajar desacompanhados, acredito que o medo seja de ter que lidar somente consigo.” Por isso, ele cita o autoconhecimento permitido pelas viagens solitárias como o maior prêmio de quem decide encarar o desafio.
“Por meio das viagens, descobri que o mundo é muito mais do que ter coisas, de ter que trabalhar uma vida para ter algo. Percebi que adquirir experiências mundo afora é muito mais inteligente do que me saciar com algum item de valor, ou em coisas supérfluas do dia a dia, que costumamos supervalorizar. Viajar sozinho é um caminho sem volta, quem experimenta, não abre mão.”
Publicado no Portal Revista do Correio | Reportagem completa na edição nº 496 da Revista do Correio.
Rafa, sensacional a entrevista, parabéns mais uma vez. Você é meu ídolo blogueiro! hahaha
Abs, aventureiro! 😉
A admiração é recíproca, meu velho! Abraço, Rafa.
Oi Rafa!! Eu vi essa capa na padaria mas eu só tinha dinheiro pro pão mesmo rsrs Mas se eu soubesse que vc estava lá dentro teria comprado, com certeza!
Poxa, muito legal e muito merecido! Já disse, sou sua fã! 🙂
Isa – LidoLendo.
Olha só, não sabia que tu era de Brasília. Quando eu for aí, vou implorar pra tomar um café contigo. Também sou fã de vc e do canal Lido Lendo. Quero que me conte depois o segredo de como conseguir ler tantos livros. Que difícil!!! haha um abraço!!
Sou capixaba mas moro em Brasília há 9 anos!! Poxa, não precisa implorar não! Será um prazer! 🙂
Ficou muito bom! Parabéns Rafa! 🙂
Valeu, Eloah!!! :))
Parabens mlkote..
Valeu, man!