“Mulheres São Montanhas” é curta documental brasileiro que foi produzido em 2018. No mesmo ano, foi exibido no maior festival de filmes outdoor do país, o Rocky Spirit. A exibição foi gratuita no parque Villa-Lobos, em São Paulo, junto com outros filmes nacionais e internacionais sobre esportes outdoor. Depois disso, o curta ganhou prestígio mundo afora.
O filme-documentário mostra a trajetória das escaladoras Mônica Filipini e Danielle Pinto. Mas não é necessariamente um filme sobre escalada. Ou melhor, o esporte é apenas o plano de fundo do curta, que apresenta as dificuldades que as mesmas enfrentam tentando conciliar suas vidas com a atividade ao ar livre.
Com arcos dramáticos e sensíveis, o filme não aborda nenhum feito esportivo extraordinário – fato comum nos filmes do gênero – por isso dá para dizer que é uma obra que vai na contramão de qualquer outro filme outdoor.
A diretora inova ao mostrar outras perspectivas, uma vez que traz reflexões a respeito da vida, da sociedade e de como o montanhismo pode servir para amenizar as dificuldades da vida. Além disso, o documentário é essencialmente feminino, o que constrasta ainda mais com as demais produções do segmento, uma vez que é um meio essencialmente machista.
“Mulheres São Montanhas” é o reflexo da mudança da sociedade. É também uma obra essencial, sendo um maravilhoso resultado do empoderamento feminino no mundo contemporâneo.
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