Bolívia

Salar de Uyuni – Por convidada

Salar de Uyuni é simplesmente o maior deserto de sal do mundo. Localizado no Departamento de Potosí e Oruro, (sudoeste da Bolívia) pertence ao altiplano andino, e está a 3.650m de altitude.

O Salar de Uyuni possui 12.000 km², tem ideia do quanto é isso? Eu também não! Mas é gigantesco. Estima-se que o deserto contenha mais de 10 bilhões de toneladas de sal – haja salada –, mas a sua importância não para por aí, o Salar de Uyuni é também um destino turístico muito frequentado e que tem crescido a cada ano.

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Post de convidada – Por Carla Olinger

Início: San Pedro de Atacama (Chile).

Destino: Salar de Uyuni (Bolívia).

 

O passeio até o Salar de Uyuni era algo que eu queria fazer de todo o jeito nesse primeiro mochilão, pois quando você vê as fotos do Salar, simplesmente se apaixona.

Decidimos iniciar a nossa viagem no Chile, primeiramente para nos acostumarmos com a altitude e também para ficarmos preparadas para os trekkings que faríamos ao longo da viagem. Acabamos comprando o passeio de 03 dias, saindo de San Pedro de Atacama (Chile) e finalizando a viagem no Salar de Uyuni (Bolívia). Mas é importante ressaltar que você pode fazer um tour de 04 dias, retornando a San Pedro, ou mesmo do sentido contrário.

Nas pesquisas prévias que fiz, a empresa Colque Tours era a mais tradicional, por isso reservamos o passeio por email – sem pagar reserva – mas, chegando lá, não falamos que tínhamos reservado e conseguimos um preço um pouco melhor (USD 146). Peça para que a segunda noite seja na cidade de Uyuni, já que primeiro eles falaram em nos colocar num outro refúgio (hospedaria boliviana no meio do nada). Portanto, aconselho a fechar o passeio já na cidade de San Pedro de Atacama e negociar o roteiro antes de qualquer pagamento.

No dia da partida dirigimo-nos à sede da empresa, onde deveríamos aguardar o motorista por volta das 7h30. Esperamos por um tempo razoável e simplesmente não aparecia ninguém: turistas ou funcionários. Ficamos super preocupadas, pois nosso roteiro estava todo organizado em função desse passeio. Somente quando a van chegou, com quase 1h de atraso, e trazendo vários outro passageiros, é que descobrimos que eles também pegavam as pessoas em suas hospedagens.

Essa van apenas nos leva até a migração chilena, depois tomamos um ônibus até a Aduana boliviana. Leve dinheiro boliviano para os gastos básicos até a cidade de Uyuni, pois é necessário pagar para a entrada da Reserva Ecológica Eduardo Avaroa, utilizar banheiros, tomar banho, entrada da Isla Incahuasi e etc.

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Roteiro básico:

1º Dia: Laguna Blanca, Laguna Verde, Deserto de Dali, Laguna Polques, Geiseres Sol de Mañana e Laguna Colorada.

2º Dia: Árbol de Piedra, Lagunas Honda, Chiarcota e Cañapa, Laguna Hedionda, povoado de Alota (almoço), Valle de Las Rocas, Cementério de Trenes e chegada à cidade de Uyuni.

3º Dia: povoado Colchani (artesanato), Museu de Sal, Salar de Uyuni e Isla Incahuasi.

 

As camionetes da empresa Colque estavam nos aguardando logo após sairmos da migração boliviana e o grupo que estava na van dividiu-se nos dois carros da empresa, seguindo junto durante os 3 dias de tour.

Logo que você inicia a viagem já é uma emoção ver todas aquelas camionetes – e são várias – cruzando aquele terreno avermelhado. E preciso ser sincera com vocês, eu NÃO gosto de ficar horas na estrada. Simplesmente gostaria de ser teletransportada, mas são 3 dias maravilhosos em que cada parada é diferente: faz calor, venta, faz frio e mesmo assim é um passeio fantástico.

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No 1º Dia pudemos apreciar as montanhas refletidas nas águas geladas da Laguna Blanca, as cores da paisagem ao redor do Deserto de Dali, a piscina de águas termais deliciosas da Laguna Polques, a fumaça e o mau cheiro dos Gêiseres Sol de Mañana. com sua lama borbulhante e a cor vermelha da Laguna Colorada e seus flamingos.

Durante o percurso a camionete 4×4 cruza pequenos córregos, canyons, sempre seguindo por uma estrada invisível aos olhos. É um dia em que a adrenalina está a mil e em cada parada você se surpreende. As pesquisas preparatórias da viagem não tiram o encantamento que temos ao presenciar a beleza das paisagens, dos animais selvagens, das incríveis cores e proporções que câmera simplesmente não capta.

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Laguna Blanca
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Deserto de Dali – Foto: Rodrigo Nunes
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Laguna Polgues

Ao final da tarde, chegamos à nossa hospedagem, que eles chamam de refúgio básico, localizada ao lado da Laguna Colorada e vou dizer que até agora é o pior lugar em que me hospedei em minha vida. Mas mesmo assim eu faria tudo de novo, se pudesse. O passeio simplesmente vale o sacrifício.

Pagamos para “tomar um banho” e ficamos conversando até tarde, enquanto os bolivianos que nos hospedavam já estavam incomodados. Eles não gostam que tirem fotos deles e no geral não são nada simpáticos, então digamos que você vai sofrer um pouco para tirar as fotos típicas das cholas e tudo o mais.

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Geyser sol de mañana
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Refúgio básico

À noite até arriscamos ir dar uma olhada no céu espetacularmente estrelado, mas não por muito tempo, pois dizem que chega a -14ºC. Eu levei um saco de dormir 0º graus (importado), mesmo assim passei um frio desgraçado. Tentei dormir vestindo fleece e a jaqueta 3X1 enrolada nos pés, digo tentei, uma vez que o frio não deixou. Acho que só calor humano ajudaria naquele caso… (risos)

 

No 2º Dia vimos os bolivianos matando uma lhama, pois para eles é como o nosso boi: alimento básico e lã para aquecer. Logo seguimos em direção à Árbol de Piedra, passando pelas Lagunas Honda, Chiarcota e Cañapa. Paramos um tempo maior apenas na Laguna Hedionda, de cor quase prateada e lotada de flamingos.

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Flamingos e Laguna Hedionda

Seguimos viagem e na hora do almoço paramos num povoado chamado Villa Alota onde comemos a típica comida boliviana: sopa seguida de salada, batata cozida, arroz e algum tipo de proteína. Comida ótima para emagrecer: sem sal, sem gordura e de higiene duvidosa.

O percurso do período da foi o mais longo, em que aquele deslumbramento inicial já passou e você passa a ter um tempo consigo mesmo. É uma grande oportunidade de apreciar a paisagem consciente de si mesmo e do privilégio de estar vivenciando uma experiência dessa.

Nesse trecho paramos apenas no Valle de Las Rocas e no povoado San Cristóbal. Por volta das 16h chegamos ao famoso Cemitério de Trens, localizado nas proximidades da cidade de Uyuni.

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Durante a viagem você encontra quem diga: Ah, mas é só um trem largado no meio do nada. De fato é, assim como montanhas aparentemente são só montanhas e um lago de flamingos é apenas um lago com flamingos. Mas lembrando o que disse o célebre Mario Quintana: “Viajar é trocar a roupa da alma”. É preciso a disposição de apreciar cada momento e cada contraste, e até mesmo cada perrengue, porque eles existirão, ainda mais quando se viaja para um lugar em que a infraestrutura não é das melhores.

Já na cidade de Uyuni tivemos a oportunidade de ver pela primeira vez um mercado boliviano. O pão vendido é armazenado em caixas ou sacos rústicos de 50 litros e então vendidos nas calçadas mesmo, enquanto os açougues não tem refrigeração ou estrutura sanitária adequada para a manipulação dos alimentos. Que tal aproveitar para fazer uma dieta?

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Mercado

Quanto ao nosso hotel, por fora parecia razoável, mas não era de fato grande coisa. A limpeza era sofrível e a temperatura do banho somente ficava suportável enquanto saía um fio de água.

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No tão esperado 3º Dia pedimos ao motorista para sair cedo, pois queríamos tirar fotos e já havíamos comprado a passagem de ônibus para seguir viagem após o fim do tour. Mas a empresa nos enrolou até perto das 11h, imagino que mais por causa do almoço que ele levou para que pudéssemos comer – nas outras vezes a refeição foram servidas nos refúgios bolivianos.

Primeiro fomos ao povoado Colchani, onde é possível comprar souvenirs e artigos que dizem ser de lã de alpaca – mas NUNCA é, pois lã de alpaca é fria ao tato e bastante cara. Sério. No Peru paguei em torno de R$100 num cachecol de alpaca, ou seja, nada barato é de fato de alpaca.

Daí seguimos finalmente ao famoso Salar de Uyuni que, nessa época, é seco, permitindo-nos chegar até a Isla Incahuasi após 1h de viagem. Trata-se, portanto, de uma imensidão branca que cega os olhos e não nos permite enxergar nada nos visores de LCD das máquinas fotográficas. Deslumbrante.

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Durante o passeio paramos no Museu de Sal – que antigamente era um hotel – e onde é possível ver as bandeiras de vários países fincadas no solo. Tivemos a sorte de chegar antes de outras expedições, com isso ainda conseguimos tirar algumas fotos do lugar vazia. Mas poucos minutos depois já começaram a chegar várias camionetes.

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Museu de Sal

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As famosas fotos em perspectiva tiradas no Salar são dificílimas. É preciso segurar a câmera muito perto do solo enquanto se tenta posicionar as pessoas para conseguir obter o jogo de imagem. Pareceu-me que um pequeno tripé para fixar a câmera e uma câmera com visor ocular são essenciais para ajudar nesse desafio. O efeito é espetacular e também pode ser muito divertido.

Tirar cada foto toma tempo em função dessa necessidade de ajuste das pessoas na foto, então é interessante pensar antes no que se pretende fazer e levar o material necessário. Compartilho com vocês algumas das fotos tiradas:

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Queríamos continuar testando fotos e poses, mas não foi possível por causa do tempo. Extrapolamos o horário que o motorista nos deu e, mesmo assim, pouco aproveitamos a Isla Incahuasi.

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Isla Incahuasi

Iniciei meu mochilão com minha amiga Renata Michelis Abilhoa no Deserto do Atacama e finalizamos na cidade de Cuzco, no Peru. Porém para ambas o ponto alto da viagem foi esse percurso belo e precário. Se eu pudesse resumir esse tour em poucas palavras, elas seriam: Magnífico. Extasiante. I-M-P-E-R-D-Í-V-E-L.

COMO CHEGAR:

Para se chegar à cidade de Uyuni, pode ser através de Ônibus, Trem ou 4×4, essa última opção é organizado por agências de viagens de diversas regiões, como: Deserto do Atacama, La Paz, Copacabana, Oruro, Potosí e outras cidades próximas à região desértica.

 

QUANTOS DIAS?

Para se conhecer o Salar de Uyuni é interessente escolher um tour de no mínimo 02 dias. Existem as opções de escolha de 1 a 4 dias.

 

Preço: Viagem de 03 dias – Salar de Uyuni: USD 146

Moeda: Bolivianos | Bs 1,00 = R$ 0,25

 

DICAS:

– Inicie a viagem com uma roupa de banho por baixo da roupa

– Leve hidratante para corpo, rosto e mãos, além de manteiga labial

– Leve em torno de 100 bolivianos

– Leve óculos de Sol

– Leve câmera fotográfica com visor ocular e, se possível, tripé pequeno

 

Convidada:

Carla Olinger, 28 – Curitiba – PR

Data da viagem: Agosto/2012

Rafael Kosoniscs

Sou jornalista e publicitário, tenho 36 anos e viajo de mochila nas costas há 12 invernos. Tenho a mochilagem e o montanhismo como paixões. Vou publicar meu primeiro livro este ano – e você já está convidado(a) para o lançamento. Fique de olhos nas redes para não perder, ok? Siga: @seumochilao | @rafaelkosoniscs

34 Comentários

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  • Muito bom o relato…ótimas dicas….e, principalmente, fotos sensacionais….Ou seja, até me deu vontade de fazer o passeio….parabéns….

  • Ótimas dicas. Obrigada! Estou planejando minha expedição ao Salar e as suas informações são ótimas.

    • Olá Daniele, que bom que gostou. A Carla Olinger mandou bem nas dicas mesmo. Ótima viagem para você! Volte depois para contar a sua experiência, ok? Um abraço.

  • Oi!!!!!
    Adorei seu roteiro!!!!!!
    Pretendo fazer também Atacama – Cuzco. Vc poder me enviar por email seu roteiro? Se possível com dicas de hotéis, empresas de ônibus ou de turismo, etc.
    Bjs
    Chris

  • Parabéns pelo blog, sensacional!!!!!!!!!! Pretendo ir a Uyuni em dezembro partindo de Santa Cruz de la Sierra. O passeio de 3 dias significa 3 dias de ida e volta ou 3 dias para ir e 3 dias para voltar? Se eu tiver mais tempo, vale a pena ir até ao Atacama, quantos dias dura esta opção?

  • Obrigada, Carla, tenha certeza q seu tempo ñ foi perdido e q as suas informações ajudaram muito na minha mochilada.
    Bons ventos!

  • Pessoal, infelizmente eu não tive a mesma experiencia com a Colquetur. Foi terrrivel: a roda do carro estava para cair, o guia não sabia o caminho, a nossa comida era a pior, o guia não tinha reserva nos albergues, fomos abandonados em Uyuni, apesar de termos feito a reserva do tour há mais de 5 meses o D. Felix (dono da agencia) não reservou a nossa ida para o vulcão Licancabur… Eles não são sérios! Fizemos essa viagem agora no final do ano (2013-2014). Karine

  • eu estou indo no salar em março, muito obrigado pelas dicas, gostei muito.
    O blog esta de parabens, muito bem feito!

  • Olá, pessoal!

    Estou indo pro Salar de Uyuni na segunda quinzena de março e gostaria de saber o quão preparada para o frio eu tenho que estar.

    Pois li que no inverno as temperatura à noite podem chegar a -20ºC, o que não é brinquedo não!! Já no fim do verão/começo do outono, não ouvi relatos…

    Devo ir preparada para temperaturas negativas?? Ou um casaco para um frio aqui do Brasil estaria de bom tamanho? Venta muito lá? O vento pode fazer muita diferença na sensação térmica.

    Valeu!!!
    Abraço,
    Laura

    • Olá Laura, como vai?
      Sim, você deve ir preparada para o frio. Aconselho a levar o seguinte: Segunda pele (calça e camisa), uma blusa de fleece e uma corta vento. Geralmente vocês mulheres sentem um pouco mais de frio, né? (não é machismo) haha.. então, se quiser levar 2 de fleece não é má ideia. Acho legal você pesquisar mais sobre isso, mas esse é meu conselho. Além de luvas e touca… 🙂

  • Oi Rafael,

    Estou a uma semana da minha viagem Atacama + Bolívia! 🙂

    Pergunta: levando-se em conta que sou mulher (hehehe), vc acha que vale a pena levar um saco de dormir, pensando nas noites da travessia pra Uyuni (onde os alojamentos não são os melhores do mundo) e depois na viagem de ônibus de Uyuni pra La Paz?

    Ouvi alguns relatos de pessoas que levaram, inclusive da Carla aqui no blog, mas entendi que foi no alto inverno, o que não é o meu caso agora.

    Obrigada!!

    bjo

    • Laura, eu costumo levar meu saco de dormir em todas as viagens – Nunca sabemos a espelunca que iremos encontrar rs.. Acho a ideia bastante válida sim. Sobre o ônibus, a viagem até La Paz demora aproximadamente 11 horas e pode ser feito em período noturno. Independente da estação, leve saco de dormir para temperatura negativa, lá faz frio sempre. Em março a temperatura mínima pode chegar a 5 graus, ou seja, bastante frio.

  • Oi Rafael, muito bom seu blog, parabéns!

    Viajo em julho (vou passar um perrengue de frio pelo visto, rs) mas farei o sentido contrário, Salar de Uyuni -> Atacama. Você sabe me dizer se encontro fácil a agência saindo da Bolívia? E se consigo isso pela mesma agência que você foi?

    Obrigada.

  • Muito bom o relato da Carla. Vou pro Chile e Bolívia em agosto com 4 amigos e peguei varias dicas nesta página. Show de bola.

  • Oi, adorei o seu relato, estou indo pra San pedro em 22/09, porém estou com uma mega dúvida que não consegui tirar em nenhum local….comprei passagem de 22/09 a 30/09 chegando e saindo a tarde. Tenho que reservar o hostel tanto para os dias no atacama como em Uyuni, porém nos dias que eu estiver indo pro Uyuni eu reservo o hostel em San Pedro ou não? Tem como levar a bagagem para o Uyuni ou deixar guardada no hostel sem reserva (nos maleiros deles)???

    • Luciano, você tem a opção de levar sua bagagem ou de deixar parte dela dentro da agência responsável pelo passeio. Não há necessidade de pagar hostel para deixar a bagagem. Esse é um detalhe resolvido na hora da negociação e você não encontrará problema com isso. Abs

  • Ola Rafael e Carla!

    Muito legal o blog e as dicas! Vou aproveitar bastante!
    Gostaria de saber se vocês tem alguma dica de como ir do Salar de Uyuni para Cuzco, vi que a Carla fez o mesmo roteiro que estou querendo fazer! Se puderem nos ajudar com algumas dicas ia ser bem legal!!

    Obrigada!

    • Olá Isabella, tudo bem?
      Você tem algumas alternativas e depende muito do roteiro que deseja fazer. Poderá ir do Salar de Uyuni a Puno / Potosí ou até mesmo para La Paz. Acho legal você estudar cada um desses destinos e ver qual atração tem mais a ver contigo. Por exemplo, em Puno tem as ilhas flutuantes. Já em Potosí tem a famosa mina, ou seja, cada lugar reserva atrações interessantes. Por enquanto é isso. Desejamos sorte. Carla / Rafael

      • Oi Rafael!
        Obrigada pela ajuda!
        Tivemos que optar pelo contrário: começar em Cusco, ir pra Uyuni e depois Atacama.
        Tem alguma dica de agências de viagem que faz o Salar e para em Atacama?

      • Olá Isabella, infelizmente nessa não vou conseguir te ajudar! Veja nos fóruns do Mochileiros.com, talvez encontre alguma info por lá. Desculpe não te ajudar nessa. Abs

  • Oi! Estou planejando minha viagem para a Bolívia em novembro e gostaria de dicas em relação ao que levar de roupa e a temperatura que poderá fazer a noite. Obrigada

    • Olá Joana! Depende do lugar da Bolívia, se for para picos nevados, terá que ter roupa especial. Se for para capital, dá pra viver de jeans e blusa, normal! Novembro já é verão e isso não será problemas. Porém, estude certinho os locais no qual irá passar… Abs

  • ótima reportagem de viagem e fantásticas fotos de paisagens. Se Uyuni tem uma infraestrutura pouco melhor como: banheiro decente com água quente e boa cama & cobertor vai ser muito útil, né?? Estou exigindo muito? rsrs

  • Boa Noite!
    Alguém interessado em fazer essa viagem em janeiro???
    Adoreiii as fotos…

  • Rafael, curti muito seu blog. Minha ideia inicial era ir ao Atacama, apenas, mas como vi que há agências em San Pedro do Atacama que fazem os passeios para o Uyuni fiquei bem interessado.
    Minha dúvida é a seguinte: Os 3 dias de passeio são ida e volta, ou 3 para ir e 3 para voltar?
    Outra dúvida: A princípio vou sozinho. Para fazer esses passeios é fácil entrar em grupos que estejam fazendo os mesmos passeios?
    última dúvida do momento: 8 dias no atacama + 3 no Uyuni são suficiente pra desfrutar bem dos lugares?

    Um abraço e muito obrigado pelas dicas.

    • Olá, Diego. São 3 dias, já contabilizando ida e volta. Você conseguirá se encaixar facilmente em grupos, mesmo estando sozinho. 8 dias no Atacama são suficientes sim. Um abraço.

  • Olá, Rafael. Tudo bem? Estou planejando viajar à Bolívia no final de maio e começo de junho. Terei aproximadamente 15 dias e estou muito a fim de conhecer La Paz e arredores (Estrada da Morte, Tihwanako, Valle de la Luna), além de Copacabana, Sucre, Potosí e o Salar de Uyuni. Gosto muito de explorar bem cada lugar e não fazer nada correndo. A minha dúvida é especificamente sobre o salar de uyuni: como eu quero muito conhecer o atacama também, estou em dúvida se não seria melhor deixar o salar de uyuni para outra viagem junto com o deserto do atacama e me concentrar dessa vez nos outros locais da bolívia. o que você acha? estou um pouco perdido 🙂
    obrigadao

    • Ronaldo, seu pensamento é bem lógico e eu concordo contigo. Eu deixaria o Atacama e o Salar para outra oportunidade. A vida é longa e eles sempre estarão por lá. Faça sua viagem com calma e aproveite cada lugar! Ótima viagem pra ti. Um abraço!

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