São Paulo

São Paulo: uma cidade incompreendida

Que São Paulo é enorme, todo mundo já sabe. Dizer que a cidade é uma selva de pedras, também não é nenhuma novidade. São Paulo é verticalmente feita de concreto, cinza e aparentemente sem nenhuma grande beleza. Mas então, por que visitar a capital paulista?

Se você perguntar para algum paulista ou paulistano o que tem de bom fazer na cidade, provavelmente ele vai responder de bate-pronto: “não sei”. Sabe por quê? Porque a metrópole é simplesmente incompreendida e, muitas vezes, subestimada. Isso é visível.

Todos reclamam da poluição, do trânsito caótico, do metrô lotado e das inúmeras filas. São Paulo tem mesmo os seus problemas, assim como qualquer outra grande capital possui suas dificuldades. Isso tem que ficar claro. E precisamos concordar também que ela merece ser muito mais usufruída e valorizada. Essa atitude tem que começar pelos próprios moradores.

Falamos tanto de São Paulo, mas vemos poucos paulistas saindo da cidade para tentar a vida em outra capital. E isso é fácil de explicar, afinal, a cidade proporciona inúmeros privilégios e vantagens. A diversidade é o espírito de Sampa: e é exatamente nesse ponto que as pessoas se perdem. É um lugar pra todos os gostos e estilos, vai do vagabundo ao empresário, dos cortiços aos casarões. São Paulo confunde a gente. A metrópole é multicultural, no qual as diferenças de raças e tradições são vistas numa mesma calçada. E isso é muito maluco.

As opções de entretenimento e culturais são vastas:  cinemas, teatros, museus, casas de shows, bistrôs, restaurantes – somos referência gastronômica mundial – bares, casas noturnas, por exemplo, estão entre as melhores do mundo.

A cidade é a maior potência brasileira e isso é inquestionável. Deve-se ao fato de todos os povos estarem aqui, da galera do sul aos nortistas, dos japoneses aos imigrantes europeus. Sampa é uma união de forças e ao mesmo tempo uma bagunça generalizada. São Paulo é assim: tudo ao mesmo tempo.

Rafael Kosoniscs

Sou jornalista e publicitário, tenho 36 anos e viajo de mochila nas costas há 12 invernos. Tenho a mochilagem e o montanhismo como paixões. Vou publicar meu primeiro livro este ano – e você já está convidado(a) para o lançamento. Fique de olhos nas redes para não perder, ok? Siga: @seumochilao | @rafaelkosoniscs

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