Já ouviu falar da Travessia das Sete Quedas? Pois bem, eu não conhecia até começar a pesquisar sobre a Chapada dos Veadeiros. E de tanto olhar imagens de lá, resolvi fazer o mochilão e partir pro cerrado brasileiro. Acho incrível ver aquelas pequenas árvores com troncos torcidos e recurvados, além de toda a vegetação rala e rasteira que se perde no horizonte.
E fui lá pra ver tudo com os próprios olhos, pra deixar para trás as imagens do livro de geografia e criar minhas próprias cenas e experiências. Fui lá pra sentir o chão do Brasil Central. E também pra fazer a Travessia das Sete Quedas, uma das melhores atrações da Chapada dos Veadeiros.
A Travessia das Sete Quedas
A travessia das Sete Quedas é destino certo para qualquer viajante apaixonado por natureza. O lugar está localizado dentro do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros e tem o privilégio de, pelo menos na minha opinião, ser um dos parques mais organizados e incríveis do país.
O trekking das Sete Quedas é novo, foi aberto em 2013 e é prato cheio para amantes de caminhadas em meio à natureza, sendo um dos locais mais tranquilos e perfeitos para degustar o cerradão do nosso Brasil.
Embora a Chapada dos Veadeiros seja um destino frequentado por pessoas que amam atividade outdoor, também recebe muitos viajantes urbanos, aqueles menos “animados” em fazer esforço físico. E, por conta disso, os lugares mais difíceis quase sempre encontram-se vazios. A Travessia das Sete Quedas é um desses lugares.
Para aguçar o instinto de liberdade que há dentro de gente, não precisa fazer nada extraordinário. Uma atividade um pouco isolada ao ar livre já tem força suficiente para despertar uma boa dose de emoção. E a Travessia das Sete Quedas é perfeita pra aguçar os instintos de qualquer pessoa.
O trekking das Sete Quedas
É um trekking moderado, que pode ser feito em dois dias. O primeiro dia é um pouco mais desgastante, são aproximadamente 17 km de pura trilha e totalmente imerso no cerrado. O segundo dia é de apenas 6 km. A Travessia das Sete Quedas tem um total de 23 km.
Por estar situado dentro do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, o caminho é bem sinalizado e autoguiado. Além disso, toda a trilha é sinalizada com setas. Bem fácil de se orientar.
Portanto, qualquer pessoa com um pouco de experiência e faro de trilha consegue fazê-la, mas é importante que o viajante esteja confiante para realizá-la.
O primeiro dia de trekking
O primeiro dia da Travessia das Sete Quedas é o mais puxado, mas incrivelmente bonito e envolvente. O percurso vai além do chão do cerrado, cruza-se com muitas atrações ao longo do trekking, como cachoeiras, cânions e rios.
- Cânion I: Neste primeiro dia, durante a Travessia das Sete Quedas, o mochileiro poderá curtir o Cânion I, um ótimo local para desfrutar da paisagem, relaxar e recuperar as forças para continuar o trekking. Após este trecho, o viajante deverá seguir as setas laranjas, cujo destino é o camping das Sete Quedas. E posteriormente até o final da travessia.
- Fiandeiras – A travessia do Rio Preto: Neste primeiro dia, cruza-se também o Rio Preto, conhecido também com início da Fiandeiras, uma trilha histórica da época do garimpo. Ótimo local para descanso e de coleta de água. A trilha continua do outro lado da margem, sinalizado com um pequeno poste de ponta laranja. Fácil de encontrar.
Há diversas outras atrações no Parque da Chapada dos Veadeiros, como: Salto 80, Salto 120, Corredeiras, Seriema e Parque Nacional Cânions, mas é importante que o viajante não tente fazê-las no mesmo dia da Travessia das Sete Quedas. O trekking exige bastante tempo e é importante focá-lo nele.
O Camping
O camping da Travessia das Sete Quedas é um grande espaço que foi delimitado pelo ICMBio. Sendo assim, é importante que o viajante saiba que só é permitido acampar na área estipulada. O acampamento em local certo diminui o impacto ambiental e é uma das medidas para manter o lugar preservado. E a área é bem bacana, possui água à vontade e um banheiro seco extremamente bem montando e limpo.
Como sabem, o Cerrado é seco e quase sempre sofre com queimadas e, em hipótese alguma, deve-se fazer fogueiras. Uma fagulha pode causar um dano irreparável tanto da fauna quanto da flora.
A Cachoeira das Sete Quedas
É o prêmio pelo trekking, além de ser um local completamente convidativo ao banho. As cachoeiras são pequenas, mas possuem piscinas encantadoras. Provavelmente o mochileiro encontrará o lugar vazio, fazendo do momento um dos pontos altos da travessia.
A Cachoeira das Sete Quedas localiza-se a aproximadamente 200 m à frente do camping. Moleza de encontrar.
O segundo dia de trekking
O segundo dia de trekking é mais light, mas igualmente bonito. O Rio Preto volta a aparecer logo no começo da caminhada, mas também possui sinalização de onde atravessá-lo. Não tem segredo.
É importante que o viajante já saia com água suficiente para o resto da travessia. O Rio Preto é o último ponto de coleta de água, mas sugiro que já saia do acampamento preparado para o final da Travessia Sete Quedas.
Fim da Travessia das Sete Quedas
O fim da Travessia das Sete Quedas acontece após cruzar o Posto da Mata Funda, uma propriedade do ICMBio. Depois disso, aparecerá uma caixinha de correio na qual o viajante deverá depositar o cartão de identificação – que será entregue no começo do trekking pelo Centro de Visitantes do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros.
O trekking acaba na Rodovia GO-239, a apenas 12 km de São Jorge. O viajante conseguirá carona sem dificuldade. A cultura caroneira da chapada é muito forte. Não há o que temer, mas tem a opção de contratar resgate em alguma agência de turismo local.
As recomendações mais importantes em relação à Travessia das Sete Quedas
- O viajante é o único responsável por sua segurança;
- O parque não possui serviço de resgate;
- Só faça a trilha das Sete Quedas de forma independente se possuir experiência em trekking;
- Fogueira é terminantemente proibido;
- O camping só é permitido em área regulamentada;
- Leve kit de primeiros socorros.
É iniciante? Vá com guia!
Não há nenhum problema em contratar agência ou guia credenciado. O importante é ir com segurança e aproveitar o máximo da Travessia Sete Quedas.
Segue abaixo uma lista de agências e guias especializados da região:
- Alternativas Ecoturismo: (62) 3446-1000 / 9669-8163 | www.alternativas.tur.br
- Cerrado Brasil Ecoturismo: (61) 9142-5303 | www.cerradobrasil.tur.br
- Itakamã Ecoturismo e Aventura: (61) 3202-1027 / 3446-1235 | www.itakama.com.br
- Transchapada Ecoturismo: (62) 3494-1345 | www.transchapada.com.br
Atenção: somente com reserva
Muitos deixam de fazer a Travessia das Sete Quedas por falta de planejamento. O Parque Nacional só permte 30 pessoas por dia na trilha, sendo assim, é necessário fazer agendamento e pagar uma taxa de R$ 6,00 por pernoite por pessoa.
Importante: O Parque não aceita pagamento no local e, em São Jorge, não há caixa eletrônico e nem agência bancária. Planeje-se!
Prazo de agendamento com pernoite: mínimo de 3 dias de antecedência.
Prazo de agendamento sem pernoite: mínimo de 1 dia de antecedência.
Para agendar, siga os passos abaixo:
1º passo: Acesse: ICMBio – Chapada dos Veadeiros
2º passo: Clique em Atrativos e vá até Travessia das Sete Quedas
3º passo: Leia o conteúdo da página e clique em Faça sua reserva!
4º passo: Leia todas as recomendações e siga as orientações da página para fazer a inscrição.
5º passo: Faça o pagamento e leve o comprovante de pagamento da GRU e o voucher da reserva. Eles deverão ser entregues na entrada do Parque.
A melhor época
Devido às chuvas, a Travessia das Sete Quedas fica fechada boa parte do ano. Geralmente, a temporada é de meados de junho até final de outubro. O link citado acima, do IcmBio, deverá ser consultado previamente para saber a real condição da trilha.
O que levar
- Equipamento de camping (barraca, saco de dormir e isolante térmico);
- Roupa de trekking para 2 dias de caminhada;
- Fogareiro e comida para 2 dias;
- Kit de emergência / primeiros socorros;
- Headlamp ou lanterna;
- Bolsa de hidratação de 2 ou 3 litros;
- Roupa de banho;
- Comprovante de pagamento e autorização.
Tracklog
O tracklog foi criado em outubro de 2015 e possui a Travessia das Sete Quedas, Cariocas, Cânions 1 e 2. Veja no Wikiloc.
O relato
Um dos maiores motivos de ter viajado à Chapada dos Veadeiros foi para fazer a Travessia das Sete Quedas. O trekking é novo, foi inaugurado em 2013 e já é uma das maiores atrações do Parque Nacional da Chapada.
Eu sempre tive vontade de conhecer o cerrado de perto, e o objetivo maior da minha viagem era sentir o máximo possível com os próprios pés, sem ficar refém de carros e agências de turismo. E este trekking permite uma grande liberdade.
A travessia das Sete Quedas só é liberada em meados de junho e fica acessível até final de outubro. Ou seja, é um trekking que só pode ser feito durante 1/3 do ano, fazendo dele ainda mais difícil, uma vez que nem todos podem tirar férias e aproveitar o lugar durante estes meses.
O trekking foi feito em parceria com a Gisely Bohrer do blog A Montanhista.
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Saímos do camping Taiuá Ambiental cedo, a ideia era começar o trekking por volta das 9h da manhã. Este camping fica na rua principal de São Jorge — vilarejo base para explorar o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. De lá, até a portaria do parque, demora aproximadamente 20 minutos. E é feito a pé, em estrada de terra.
Chegamos no Parque Nacional e apresentamos o voucher — que comprovava nossa reserva — e também a GRU (Guia de Recolhimento da União) paga. Depois disso, assistimos um vídeo sobre as regras do lugar, assinamos um termo de responsabilidade, pegamos um mapa da Travessia das Sete Quedas e partimos.
Não há possibilidade de fazer o trekking sem fazer o agendamento prévio. A reserva e o pagamento da taxa deverão ser feitos antes de chegar em São Jorge, já que no vilarejo não existe caixa eletrônico e nem bancos.
Às 9h já estávamos caminhando. O destino principal era, evidentemente, a Travessia das Sete Quedas, mas antes disso passaríamos em algumas outras atrações que cruzaríamos no caminho.
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O dia estava bem convidativo. Céu azul e muito sol. A minha mochila estava leve, deveria pesar 10 kg. Talvez nem isso. Por ser uma travessia de apenas 2 dias e feita em ambiente quente, o peso era drasticamente reduzindo, ao contrario de outras travessias de vários dias e percorridas em ambientes frios.
Eu levava somente o básico, que se limitava à roupa do trekking, um conjunto de roupa extra para dormir e um fleece. Optei em levar um saco de dormir de verão e isolante térmico crossmat. De resto, carregava a comida para duas refeições, além de algumas besteiras para o café da manhã e algo para matar a fome durante a trilha. Levava também o kit de primeiros socorros, a outra metade da barraca, meu diário de viagem, uma toalha ultraleve e meus eletrônicos, que resumiam-se na headlamp, máquina fotográfica, câmera de ação e GPS. E tudo isso dentro da mochila Guidepost 75L da Thule. Sobrou até espaço.
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O percurso da travessia é bastante sinalizado, e fiquei muito surpreso com tamanha organização e preocupação do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Até os menos experientes conseguem andar por aquelas bandas sem grandes problemas.
O visitante pode percorrer quatro trilhas para chegar aos atrativos do Parque Nacional: Trilha dos Saltos (80 e 120), Trilha dos Cânions (I e II), Trilha da Seriema e Travessia das Sete Quedas. Elas são sinalizadas por setas. Cada trilha possui uma cor específica.
De início, tínhamos que seguir as setas vermelhas, elas levariam até uma bifurcação e, de lá, veríamos a seta laranja, que seria nossa cor até o final da travessia. O Parque Nacional recomenda não visitar nenhum outro atrativo caso o viajante opte em fazer a Travessia das Sete Quedas. O percurso é longo e é ideal chegar ao acampamento com a luz do dia e sem cansaço extremo.
Após 3 km chegamos na bifurcação. À esquerda indicava o acesso para a Cachoeira das Cariocas e Canion II, e à direita sinalizava o caminho para a Travessia das Sete Quedas.
Recomendação é um conselho. Portanto, não é uma regra.
Paramos alguns minutos para fazer uma contagem de horas. Percebemos que poderíamos fazer as duas cachoeiras e depois voltar para a bifurcação, para então continuarmos o caminho da Travessia das Sete Quedas. E foi o que fizemos. E, para acelerar nossa caminhada, escondemos nossas cargueiras atrás de um conjunto de pedras. Seguimos para a Cariocas, que é uma belíssima cachoeira. Ficamos lá por aproximadamente 1 hora, curtimos legal e seguimos para Canion II. Lá, ao contrário da Cariocas, nos deparamos com muitas pessoas. Decidimos, então, tirar apenas algumas fotos e seguir em frente. Saímos de lá sem arrependimento pelo mergulho não dado.
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Retornamos à bifurcação por volta das 12h30. Pegamos nossas mochilas e seguimos adiante. Já estávamos seguindo as setas laranjas e em pouco tempo vimos o acesso ao Cânion I, que este sim é feito normalmente junto com a travessia, ao contrario da Cariocas e Canion II.
O Cânion I é uma atração para tirar fotos e foi isso que fizemos. O lugar é imponente e, dependendo da situação, pode até ser assustador. A medida em que avançávamos naquele lugar, percebíamos o quanto perigoso poderia ser em caso de tromba d’água. Além disso, percebemos muitos marimbondos por ali, o que também me deixou um pouco assustado, mas não menos desencorajado em conhecer o local. Tiramos algumas fotos e retornamos à trilha, desta vez em definitivo.
Naquele momento, o destino era único: o camping da Travessia das Sete Quedas. Estávamos dentro do horário e caminhávamos muito bem. Por estarmos em apenas duas pessoas, era possível perceber o ambiente com todos os detalhes, sem barulho e sem nenhuma distração. Estava perfeito.
É um pensamento raso dizer que a energia do lugar é incrível e que o local é mágico. Acredito mesmo é no sentimento que a experiência ao ar livre proporciona. A boa energia e o bem-estar já estão dentro da gente, assim como o inferno astral. Vai do que estamos dispostos a sentir. A grande magia é permitir-se caminhar.
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Galhos tortuosos são vistos a todo momento, as texturas das árvores são extremamente perceptivas, parecem marcas de uma vida dura, daquelas bem difíceis e cheias de histórias. O ambiente é o mais puro retrato do Brasil Central. Muitas folhas são cobertas de pelos. Cheguei a passar por um vale cheio delas, uma cena exótica e uma das mais bonitas da Travessia das Sete Quedas. O chão, só gramíneas. O solo é bem avermelhado, e a vegetação segue a mesma tonalidade.
Que fantástico poder caminhar pelo cerrado e ainda curtir a beleza da natureza.
Embora não pareça, a fauna do cerrado é bastante rica, e as principais espécies de animais encontradas por lá, são: anta, cervo, onça-pintada, suçuarana, tatu-canastra, lobo-guará, lontra, tamanduá-bandeira, gambá, ariranha, gato-palheiro, veado-mateiro, cachorro-do-mato vinagre, macaco-prego, quati, queixada, porco-espinho, capivara, tapiti e preá. Não encontrei nenhum deles.
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Chegamos à Fiandeiras, o momento de cruzar o Rio Preto, que é o rio que origina todas as atrações do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, como Saltos, Corredeiras, Cariocas e Cânions. Avistamos do outro lado da margem um poste laranja. Era pra lá que deveríamos seguir. Passamos sem dificuldades, apenas tivemos que tirar as botas, mas nada penoso, muito pelo contrário. Depois disso, teríamos ainda mais 7 km de trekking, sendo feito em uma trilha histórica da época do garimpo.
A Travessia das Sete Quedas cruza o Rio Preto duas vezes, por isso só pode ser feita em meses de seca.
Ao cruzá-lo, a caminhada seguiu sem nenhum novo obstáculo. A travessia deste primeiro dia é feita em terreno praticamente plano. E isso faz o trekking render bastante.
Às 16h30, avistamos a área de camping e paramos por ali mesmo. Em poucos minutos armamos acampamento e fizemos nosso almoço. Fomos conhecer o banheiro seco que ficava ao lado do camping. O lugar não estava limpo, mas sim incrivelmente limpo e arrumado. Nunca vi um banheiro de Parque Nacional tão bem arrumado e digno.
Já no final da tarde, fomos curtir a Cachoeira das Sete Quedas, uma cachoeira pequena, sem grandes quedas, mas bastante bonita e perfeita para passar bons momentos de tranquilidade.
A sensação de isolamento em meio à natureza é um dos melhores sentimentos que existe. Egoisticamente falando, me senti privilegiado por estar ali. Um ambiente selvagem e “perdido” dentro do cerrado sendo emprestado pra mim.
Já de noite, observei uma luz estranha. Vi uma luminosidade de cor laranja no horizonte. Alguns galhos atrapalhavam a minha visão, mas percebi a luz muito intensa. Na hora pensei: Será que é a luz do banheiro seco? Será que é alguma lanterna acesa dentro de uma outra barraca? Mas era muito improvável ser alguém, porque durante todo o dia não cruzamos com ninguém na trilha, além disso, só é permitido acampar na área de camping e a luz parecia estar um pouco mais afastada.
Avisei a Gisely sobre o que tinha acabado de ver. Concluímos que não poderia ser o banheiro seco, não havia a menor possibilidade de ter energia elétrica por ali. E então, o que poderia ser? Só havia um meio de descobrir. Indo ate lá. E foi isso que sugeri pra ela, já que não iríamos conseguir dormir com aquela incerteza. Pegamos nossas headlamps, saímos da barraca e caminhamos uns 10 metros. E foi então que a surpresa aconteceu. Vimos que a luz alaranjada se tratava de uma lua sangrenta. Ela ainda estava emergindo no horizonte causando um efeito maluco. A risada foi geral, e o alívio também.
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Levantamos cedo e por volta das 8h30 já estávamos prontos para seguir em frente e fazer os últimos 6km de trekking. Cruzamos novamente o Rio Preto e em seguida começamos a subir uma série de pequenos morros. Presenciamos mais árvores retorcidas e vegetação um pouco maiores do que anteriormente, mas a imagem típica do cerrado rupestre estava presente a todo momento.
Avistamos uma pequena construção, que nada mais era que o Posto da Mata Funda, um observatório do ICMBio, mas que aparentava não ter ninguém. Seguimos adiante.
Por volta das 10h30, avistamos a caixinha de depósito de identificação. Colocamos ali nosso cartão e continuamos caminhando. Em poucos minutos avistamos a Rodovia Go-239, que sinalizada o fim da Travessia das Sete Quedas. Rapidamente conseguimos um carona e em poucos minutos já estávamos em São Jorge.
A Travessia das Sete Quedas é incrível. Merece estar no roteiro de viagem de quem for à Chapada dos Veadeiros.
A Travessia das Sete Quedas fez parte do teste da Mochila Técnica Guidepost 75L da Thule. O review sairá em breve.
Quer conhecer a Chapada dos Veadeiros? O nosso post-guia possui todas as informações necessárias para você planejar a sua viagem para o Cerrado. E se precisar de um lugar para ficar, há diversas opções de hospedagens – e para todos os bolsos.
Amigo viajante, você pode conhecer mais sobre a Chapada dos Veadeiros olhando os outros posts, mas se está procurando saber apenas as principais atrações, sugiro que conheça a Cachoeira Santa Bárbara, Cataratas dos Couros, Vale da Lua, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (Carioca, Cânions, Seriema, Saltos e Corredeiras).
Entretanto, se você quer conhecer o lado um pouco mais alternativo, há boas e incríveis opções de cachoeiras, como as Almécegas, Cristais, Loquinhas, Poço Encantado e Anjos e Arcanjos.
Mas se seu negócio é fazer uma trilha, então você precisa conhecer (e fazer) a Travessia das Sete Quedas.
Post incrível Rafael. Muito informativo e explicativo. Curti demais o relato tbm e a lua assombrada Hahahah. Abraço
haha Valeu, Victor! Se puder, faça essa travessia. Tenho certeza que irá gostar. Um abraço!
Parabéns pelo prazer de descobrir uma trilha tão linda e rica! Espero poder conhecer a chapada nesse ano de 2016!
Essa bela trilha vai p roteiro!
E obrigado belas dicas!
Olá, George. É uma trilha maravilhosa mesmo. É a cara do cerrado do Brasil e merece ser feita. Um abraço!
Ótimo post, espero neste ano de 2016 enfim, ir conhecer a chapada dos Veadeiros… E foi ótimo vc ter ido para nos dar informações! Valeu
Valeu, Jaqueline. Espero que você consiga fazer este trekking. Vale muito a pena! Um beijo!
Que maravilha de lugar, d fotos, q contagia a alma da gente q esta aqui vendo isso. parabens, Como queria poder fazer esa caminho.
Oi, Liliane. É só planejar que você consegue. Obrigado por visitar o blog. um abraço!!
Meu querido, para acessar as outras atrações do Parque também é preciso fazer a reserva? Ou somente para ir até as Sete Quedas?
Excelente relato, em julho estarei por lá! Um abraço!
Olá, Leo. Para o restante do parque não precisa fazer reserva. Um abraço!
Olá Rafael,
Primeiramente gostaria de agradecer e te parabenizar, seu blog é muito bom, suas dicas são preciosas.
Estou indo para Chapada dos Veadeiros em setembro, estou planejando o roteiro e estou com uma dúvida.
Vamos lá. No seu post sobre as “Sete Quedas” você menciona que visitou “Carioquinhas, Cânnions I e II e a Cachoeira das Sete Quedas”.
Minha dúvida. Fazendo a “Travessia das Sete Quedas” dá de visitar as “Corredeiras”(que você menciona no post “Trilha dos Saltos e Corredeiras”), é caminho?
Grande abraço.
Joel
Olá, Joel. Corredeiras e Saltos ficam em lados opostos, sendo totalmente inviável de fazer junto com a Travessia das Sete Quedas. As atrações que fazem parte do caminho são essas que citei no post, somente. Portanto, considere outro dia para conhecer os outros atrativos. Boa aventura! Abraços!
Ok, entendi. Muito obrigado pela atenção, vai ajudar bastante a finalizar meu planejamento.
Abraço!!
Abraço, Joel! Boa viagem!!!
Parabéns pelo post. Muito elucidativo. Somente sugeriria que, quando você falasse de um ponto importante da trilha, como aquela marca na bifurcação, ou o poste após a primeira travessia do Rio, colocasse uma foto do local, igual à que você colocou do totem indicando a distância de 13Km.
Gostei muito!
Olá, Luis. Muito obrigado pela dica. Vou me atentar mais aos detalhes. Grande abraço!!!
Olá Rafael, cara que post incrível, to apaixonado pelo lugar ahah, só uma duvida que me deixa bem aflito, sobre esta carona que é mencionada no final da trilha, é mesmo fácil de conseguir?
Posso voltar a trilha se eu quiser? Ou devo sair assim que terminar?
É fácil conseguir carona. E sim, você deverá sair da trilha – existe um prazo que e você deverá cumprir. Abs!
Rafael, é possível realizar o percurso em um dia, saindo bem cedo (bom condicionamento físico e experiência em trekking)?
Sim, é possível. Mas o barato é acampar pelo menos uma noite. Abs!
[…] mais sobre como funciona a travessia da 7 Quedas pelo relato do Rafael, Blog Seu Mochilão. e do Fábio Fliess para Adventure […]
Oi Rafael, Parabéns pelo relato. Adorei! 🙂
Vou passar uma semana na região, a pernoite na Travessia Das Sete Quedas é certo… Quais outras trilhas você recomenda?
Obrigada deste já!
No post guia sobre a Chapada dos Veadeiros vai encontrar todos os roteiros. Abs
Puts, dei uma desanimada quando li que só funciona de julho a outubro.. tô planejando mochilar lá sozinho e só tenho dezembro pra isso. Quero correr de lugar com muito turista, quero ficae mais sossegado assim também. O que recomenda?
Dezembro é férias, né? Turistas, como também somos, haverá por toda a parte.
Um abraço!
[…] Saiba tudo sobre a Travessia das Sete Quedas […]
[…] Mas se seu negócio é fazer uma trilha, então você precisa conhecer (e fazer) a Travessia das Sete Quedas. […]
[…] Mas se seu negócio é fazer uma trilha, então você precisa conhecer (e fazer) a Travessia das Sete Quedas. […]
Gostaria de mais informações para a travessia da chapada dos veadeiros
Como assim mais informações? hahah Você leu o post todo?
Valeu por compartilhar a experiência. Vai ser muito útil na minha orientação na trilha para fazer um IT detox.
Valeu, Marcos! Ótima trilha pra você! Abraços!